As calorosas intervenções dos deputados durante a votação dos destaques da lei da ficha limpa chamam a atenção. Chamam a atenção principalmente porque por um lado surgiram muitos deputados que são defensores do projeto desde criancinha e por outro há aqueles que são contra, mas não tem coragem de aparecer, para isso usam vários artifícios desde a ausência no plenário até o voto contrário, passando, claro, pelo anonimato.
Vejamos alguns exemplos na votação dos destaques:
O deputado Humberto Souto, PMDB-MG defendeu veementemente a manutenção do projeto, por outro, lado o deputado José Eduardo Cardoso, PT-SP pediu a suspensão da votação no que foi acompanhado pelo deputado Júlio Delegado, PSB-MG. Lembre-se, Cardoso foi o relator. Henrique Eduardo Alves – MG, líder do PMDB, pediu a suspensão se comprometendo com a retirada dos destaques apresentados pelo PMDB. Foi o momento em que Flávio Dino, PCdoB-MA apelou para o regimento e disse que isso não seria possível.
Uma vez continuada a votação, foi então que Fernando Gaberra, PV-RJ, defendeu o projeto e disse “o povo saberá julgar aqueles que se omitirem agora. É preciso acreditar no povo”.
No meio da discussão o deputado Fernando Curuja, PPS-SC aproveitou para alfinetar: “aprovar esses destaques, ou o projeto com os destaques é uma falácia”*. Dentre todos, o que estava mais eufônico e que fez várias intervenções contundentes foi o líder do DEM, o jovem deputado Índio da Costa, DEM-RS e nisso foi acompanhado por Marcelo Ortiz, PSDB-SP. Mas uma que foi muito franca em suas palavras, foi a deputada Luciana Genro, PSOL-RS, que disse o seguinte: “a emenda 2, do Trânsito em Julgado* é uma desrespeito ao congresso e ao povo”. “Quem apresentou esta emenda, deveria simplesmente votar contra o projeto e arcar com as conseqüências”. Emendou.
De tudo isso percebe-se que não é fácil afastar da vida pública os corruptos. Parece também que tem muito lobo vestido em pele de cordeiro. Cabe à sociedade acompanhar, e fazer o discernimento entre os bons e os maus, continuemos acompanhando.
Vejamos alguns exemplos na votação dos destaques:
O deputado Humberto Souto, PMDB-MG defendeu veementemente a manutenção do projeto, por outro, lado o deputado José Eduardo Cardoso, PT-SP pediu a suspensão da votação no que foi acompanhado pelo deputado Júlio Delegado, PSB-MG. Lembre-se, Cardoso foi o relator. Henrique Eduardo Alves – MG, líder do PMDB, pediu a suspensão se comprometendo com a retirada dos destaques apresentados pelo PMDB. Foi o momento em que Flávio Dino, PCdoB-MA apelou para o regimento e disse que isso não seria possível.
Uma vez continuada a votação, foi então que Fernando Gaberra, PV-RJ, defendeu o projeto e disse “o povo saberá julgar aqueles que se omitirem agora. É preciso acreditar no povo”.
No meio da discussão o deputado Fernando Curuja, PPS-SC aproveitou para alfinetar: “aprovar esses destaques, ou o projeto com os destaques é uma falácia”*. Dentre todos, o que estava mais eufônico e que fez várias intervenções contundentes foi o líder do DEM, o jovem deputado Índio da Costa, DEM-RS e nisso foi acompanhado por Marcelo Ortiz, PSDB-SP. Mas uma que foi muito franca em suas palavras, foi a deputada Luciana Genro, PSOL-RS, que disse o seguinte: “a emenda 2, do Trânsito em Julgado* é uma desrespeito ao congresso e ao povo”. “Quem apresentou esta emenda, deveria simplesmente votar contra o projeto e arcar com as conseqüências”. Emendou.
De tudo isso percebe-se que não é fácil afastar da vida pública os corruptos. Parece também que tem muito lobo vestido em pele de cordeiro. Cabe à sociedade acompanhar, e fazer o discernimento entre os bons e os maus, continuemos acompanhando.
*Falácia: enganação, fraude ilusão.
*Trânsito em Julgado: Quando um processo já passou por todos os recursos e o acusado foi condenado, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Numa linguagem mais popular: Quando não tem mais jeito.
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