quarta-feira, 5 de maio de 2010

A JOVEM SANTA LUZIA IV

Aproximava-se a hora por ela tão desejada, hora em que podia entregar sua bela alma ao Esposo celeste e ser imersa em Deus que lhe sugeria tudo o que dizia. Ajoelhada em atitude de oração proferiu estas memoráveis palavras: " SENHOR, EIS QUE SUPLICO PAZ PARA A IGREJA DE CRISTO. DIOCLESIANO E MAXIMILIANO DECAIRÃO DO IMPÉRIO E COMO A CIDADE DE CATÂNIA VENERA A SANTA ÁGUEDA, TAMBÉM SEREI VENERADA POR GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, OBSERVANDO DE CORAÇÃO OS PRECEITOS DO SENHOR."
. . . . .Nem bem acabava de pronunciar estas palavras, quando o juiz irado e insolente vendo-a triunfar de todas as provações, afim de puni-la mandou degola-la. Um dos algozes mergulhou-lhe um punhal na garganta que a transpassou e ela entregou sua cândida alma a seu criador e Esposo Divino. Cerrou-se as suaves pupilas à luz terrena, para contemplar com os olhos gloriosos da Visão Beatífica na Mansão dos justos. Ao cair martirizada seu corpo permaneceu em atitude de oração e o rosto voltado para o céu. Sua alma, partida do corpo virginal subia ao céu acompanhada de um cortejo de anjos para ocupar o trono que lhe estava preparado e receber a dúplice coroa tanto almejada da virgindade e do martírio. Era o dia 13 de dezembro de 304. Neste mesmo dia Diocleciano que se vangloriava de haver banido o cristianismo do Império, era acometido de grave enfermidade que conforme testemunho ocular de Lactâncio pareceu a todos que havia morrido. Recuperado apareceu somente para abdicar de suas funções no cume de uma colina de Nicomédia a 1º de maio de 305. Nesse mesmo dia, Maximiliano abdicava em Milão.

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