quarta-feira, 5 de maio de 2010

A JOVEM SANTA LUZIA III

O prefeito, irritado com a corajosa recusa de Luzia, ameaçou violar seu corpo virginal. A princípio ela temeu, mas depois confiante na proteção divina disse: "o corpo só é violado quando há consentimento e por isso mesmo eu te digo: Deus que conhece os meus desejos, propósitos e pensamentos, sabe que eu de modo algum lhe seria infiel, enquanto tu, Pascásio, não pode induzir-me ao pecado. Aqui está meu corpo disposto a todas as suas torturas. Por que demoras? coloca em prática o que teu pai, o demônio, deseja." Essas foram as suas últimas palavras.
Logo a seguir, Luzia é condenada a morte, maravilhando a todos com sua inabalável resolução e seu profundo espírito de fé. Antes porém de lhe infrigir o martírio, Pascásio ordena que lha amarrassem as mãos e os pés.

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